sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

adubação

Adubação- Adubar é o ato de fornecer nutrientes para a planta.
Os nutrientes são elementos quimicos que podem ser classificados em duas categorias:

* Macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo, Potássio,Cálcio, Magnésio e Enxofre;
* Micronutrientes: Boro, Cloro, Molibdênio, Cobre, Ferro, Zinco e Manganês.

A denominação de macronutrientes, as plantas absorvem em maior quantidade, já os micronutrientes são absorvidos em menor quantidade. mas vale lembrar que todos os nutrientes são essências ao excelente desenvolvimento das plantas.

adubação quimica- A partir da escolha do produto você deverá ler as instruções de uso, onde estará citado a quantidade a ser usada, forma de usar e freqüência. a adubação química é rápida e eficiente, principalmente os adubos foliares, pois são misturas de sais solúveis em água que uma vez aplicados são rapidamente assimilados pelas plantas.
Neste tipo de adubação, é importante observar primeiramente, a composição do adubo que desejamos utilizar, ou seja, a proporção dos nutrientes principais (N, P e K) de acordo com as necessidades da espécie cultivada. No mercado é comum encontrarmos adubos com suas formulações em evidência, como por exemplo: 04 14 08 que corresponde a 04% de nitrogênio(N), 14% de fósforo(P), 08% de potássio(K). Essa formulação é ideal para induzir a floração e frutificação. Já um adubo com a formulação 10 10 10 é utilizado em plantas ornamentais ou em casos em que se deseja um crescimento equilibrado.
Outro aspecto muito importante nessa adubação é a estrutura física do adubo, se é líquido, sólido, granulado, se é aplicado diretamente na planta ou diluído em água, se é foliar( pode ser aplicado por pulverização diretamente nas folhas, esse procedimento deverá ser feito preferencialmente ao anoitecer ou bem cedo pela manhã) , etc. É fundamental ficar atento aos rótulo do fabricante, e utilizar o produto de acordo com as especificações nele contidas e tomar muito cuidado com os excessos.
O segredo está na regularidade, equilíbrio e variedade, Quanta mais regular e variada a adubação melhor, pois um adubo supre as deficiências do outro.

Obs.: não se deve alterar as quantidades e nem a freqüência de uso dos adubos, pois a adubação em excesso pode causar a morte da planta.

Adubação orgânica: a adubação orgânica diferencia-se da química por ser de liberação mais lenta, tendo em contrapartida uma ação mais prolongada, além de favorecer a formação e estruturação da micro fauna (fungos e bactérias) normal do solo. Estes adubos são produzidos a partir de elementos naturais (mais exatamente, por meio da decomposição de matéria de origem animal, vegetal ou mineral). esterco bovino, esterco de galinha, húmus de minhoca, Torta de mamona, torta de algodão, farinha de osso, farinha de peixe, calcário, cinza de madeira, residuos de folhas e flores são alguns exemplos.
Uma regra que funciona, com certeza, é a de se usar uma adubação a mais variada possível, intercalando adubos orgânicos e químicos. Existem muitos adubos à nossa volta que simplesmente nem os notamos. É o caso da borra de café, por exemplo, que trata-se de um excelente estimulante vegetal e a jogamos no lixo.
Em geral, plantas com forma bem definida e em estágio avançado de desenvolvimento precisam de menos adubo e/ou um adubo com menor percentual de nitrogênio e com maiores percentuais de fósforo e potássio . Já uma planta jovem, ainda em formação, precisará de mais adubação e/ou uma formulação de adubo com maior percentual de nitrogênio.
Além disso, a adubação pode influenciar aspectos diretamente ligados à aplicação de técnicas. Se for usado adubo demais, provoca-se um desenvolvimento acelerado, o que, no caso do bonsai, pode levá-lo a perder sua forma planejada.


1 comentários:

Unknown disse...

Gostaria que vc postasse um video explicando melhor a tecnica de adubação orgânica.

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Favorites More